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i can't draw

29.6.05
hoje eu estive pensando em muitas coisas.
[normalmente, eu sempre estou pensando em muitas coisas, mas as de hoje me fizeram refletir um pouco mais]
me veio a cabeça o fato de que o amor não se expressa na vontade de estar com a pessoa amada, mas em superar os dias em que simplesmente não se aguenta ver a cara do outro, por mais que o ame.
a gente tem essa mania chata de achar que o amor é sempre lindo, que é o amor que nos faz querer estar junto, e passar por cima dos problemas. isso não é amor. isso é um monte de outras coisas sem-graça que a gente acha que não precisa se preocupar simplesmente porque ama. se você ama alguém, vou logo avisando: amar não é suficiente. isso de achar que o amor é a base de um relacionamento é meio equivocado, e é essa idéia tosca que acaba com muitos casamentos (e namoros também), porque amar é fácil, o difícil mesmo é ter paciência, companheirismo, ser compreensivo, tolerante, saber ouvir...
sei lá. às vezes esses pensamentos grudam em mim, pois eu vejo meus pais casados há mais de 30 anos, enquanto os casamentos de hoje não duram 1/10 disso. isso me chateia muito, pois os relacionamentos são tratados como mercadoria, você gosta, compra, enjoa e troca. as pessoas se unem já pensando no momento em que vão brigar, se desentender, e se separar.
é aí que eu me pergunto: pra que cargas d'água então namorar?

by j. #

tired of trying

16.6.05
eu tenho grandes projetos para minha vida. eu faço planos de estudar muito, fazer mestrado, doutorado, e ser professora. porém, às vezes não tenho estímulo para isso.
eu queria poder estudar. estudar muito, ler muitos livros, passar a tarde toda me dedicando às artes e à literatura, para, no futuro, ser uma pessoa com muito conhecimento para passar adiante.
mas me falta tempo. entendam a frase da perspectiva de que tempo é dinheiro.
eu não posso me dar ao luxo de ficar estudando quando sei que minha mãe se esforça horrores para me manter em recife. eu preciso ajudar nas despesas. eu preciso de um emprego. o emprego que troca meu tempo livre por dinheiro faz com as tardes que eu gastaria lendo e estudando, eu gaste trabalhando.
não sei se às vezes é melhor assim, porque provavelmente, se eu tivesse as tardes livres, as gastaria na internet ou na televisão... afinal de contas, é um clichê, mas a gente só dá valor às coisas que a gente não tem.
enquanto isso vou me esforçando, estudando à noite, quando me é possível, porque estudar no pensionato é meio complicado... há barulho de sobra vindo de uma TV, algumas panelas, e cerca de 15 bocas.

by j. #

raindrops keep falling on my head

14.6.05
"à cidade sucedeu essa coisa catastrófica chamada chuva". gosto dessa frase de luciana. não sei porque, mas toda vez que chove, ela me vem a cabeça. e eu fico pensando em como a chuva é bonita, porém às vezes tão incoveniente.
eu achava que dilúvio era coisa pra noé. porém, toda vez que chove, o dilúvio acontece aqui mesmo, no recife, e parte da vida humana fica impraticável. quem é doido de sair de casa nessa chuva perigando ficar atolado num alagamento de uma grande avenida qualquer?
eu saio de casa porque ando a pé, com meu guarda-chuva vermelho pontuado por florzinhas brancas. e mesmo assim, nessa chuva catastrófica, me molho quase por inteiro devido ao vento que insiste em querer virar meu guarda-chuva. diabos.
ainda assim eu amo a chuva, porque ela é linda, é água que vem do céu. e mesmo que eu braveje e resmungue com ela, saio de casa singin' in the rain, because i'm free and nothing worries me.

by j. #