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problemas familiares

27.3.06
(...)
-ô mãe... e fulano, hein? a que pernas anda?
-ai, sei não filha, você sabe, né? o que aconteceu... sei lá, viu. tô brava com ele.
-ô mãe, é assim mesmo! tu num sabe? (silêncio) sei não, visse? tsc. fulano é assim mesmo... sei lá.
-é, filha... mamãe tá só esperando... sei lá.
-ô mãe, paciência, né? tsc. sei lá, viu.


[eu e mamãe temos muito em comum.]

by j. #

ai ai

24.3.06
grande parte do meu inglês eu aprendi ouvindo música. se minha pronúncia não é das piores e meu vocabulário é bem bacana, agradeço muito aos cantores e cantoras e bandas americanas e britânicas.

foi então que comecei a estudar alemão. pensei: vou ouvir música pra aprender mais. e descobri que, depois de anos ouvindo música no idioma português, inglês e, no máximo, espanhol, ouvir música numa quarta língua é no mínimo muito estranho.

das bandas que achei por aí, a melhor é, sem dúvida, wir sind helden. tem vocal feminino e não deixa nada a desejar a nenhuma banda pop-rock xtra-fofa americana.

a única diferença é que às vezes tenho a sensação de que eles cantam em japonês.


dêem uma olhadinha ali na sidebar. tem uma barrinha onde dá pra ouvir a música de wir sind helden que eu mais gosto, é só clicar no ícone da nota musical. depois adiciono mais. =]

by j. #

resposta

22.3.06
bom, eu havia escrito outra coisa no post de hoje, mas vendo que marcel comentou a respeito do meu post sobre a morte, resolvi esclarecer as coisas.

considerações sobre o post: na verdade, o texto não é sobre a morte em si. é sobre o que vem depois. filosoficamente. eu sei que depois que morremos, viramos comida de minhoca, mas somos seres racionais, e podemos raciocinar sobre o que pode acontecer depois. e o que acontece depois é simples: acabou. não dá pra racionar depois que acaba. entende o paradoxo? eu, ser pensante, não consigo raciocinar sobre o depois, porque quando eu morrer, vou parar de pensar.

resumindo: é tudo viagem da minha cabeça que pensa enquanto ainda há tempo. =]


e sobre endereços e títulos, tudo tem a ver com o estado azedo das coisas. o endereço do meu blog é laranja-cravo porque estas são azedas e doces, e é assim que eu (penso que) sou, e o título é limonada sem açúcar porque o mundo é muito mais azedo do que poderia ser.

by j. #

my favourite students

15.3.06
[centésimo post =D ]

apesar das queixas iniciais, pude concluir que dar aulas para adultos é mais fácil, mas ensinar crianças é muito mais divertido.
tenho 3 turmas de crianças, e a faixa etária é 7-9 anos. meus alunos favoritos, em todas, são meninos. no ch5, é walker; no ch7 do joão XXIII são gabriel e luiz felipe. no ch7 da rui carneiro, vinícius.

walker passa a aula inteira balançando a cabeça de um lado pra outro. parece autista. mas sempre responde tudo o que pergunto, e repete as frases com perfeição. dia desses, ele estava doente e não foi para a escola, porém pediu a mãe que mesmo assim o levasse à aula de inglês (que é logo após as aulas da escola).

gabriel é meio endiabrado. ele faz bagunça como todos os outros. mas os olhos dele brilham toda vez que eu peço para ele repetir alguma coisa! além disso, quando não o escolho, ele corre, pula na minha frente, puxa a barra da minha blusa ou pega minha mão e coloca na cabeça dele. e decora as lições com uma facilidade...

luiz felipe sempre senta bem perto de mim. e também repete tudo sem problemas. um dia, a sala estava uma bagunça, e coloquei alguns alunos pra fora. inclusive ele. isso partiu meu coração. desde esse dia, ele esteve magoado comigo. fica cabisbaixo e quando eu pedia para ele repetir, o fazia com tristeza. mas ontem, o recompensei por ter se comportado bem, e dei uma estrela extra para ele. nunca o vi tão feliz.

vinícius é muito esperto. é o dono das frases mais engraçadas, incluindo a do pai que entra no cinema para piratear o filme. outro dia me saiu com "tia, jorge é uma faca no pescoço!" e hoje me perguntou se dava pra tirar as pilhas do colega. é tão interessado na aula, que dá gosto.

o que todos têm em comum? inteligência. muita.

o que eu sinto por eles? não sei. acho que só vai dar pra explicar quando for mãe.

por sinal, desisti de ter uma menina. quero mesmo é ser mãe de um menino.

by j. #

morrer?

11.3.06
uma coisa que sempre me deixa pensativa é a morte. eu fico imaginando como deve ser morrer. ou melhor: fico imaginando como deve ser deixar-de-ser. é meio angustiante, porque deixar-de-ser é não-ser. é não-respirar, não-ver, não-pensar, não-qualquer-coisa.
eu associo morte a preto porque o não-ver é preto. essa é a cor que fica quando fecho os olhos, e fechar os olhos é não ver.

é estranho pensar sobre o que acontece depois. porque a vida continua para as outras pessoas, mas não para quem morreu. a pessoa deixa de existir para os outros, mas, e para ela mesma, ela deixa de existir? o que acontece? acho que é por isso que a religião encontrou como saída vida após a morte, ir para o céu, encontrar deus, reencontrar parentes queridos, ser espírito para atormentar os vivos.
e o mais estranho é pensar que, depois da morte, existe o não-pensar. ou seja, ainda viva, eu não consigo pensar sobre o que vem depois.

o não-pensar já existe antes da morte.

by j. #

essas crianças...

9.3.06
[contexto: aula de ch7, alunos de 8 anos. na tv, uma figura de uma família passando por um funcionário que aparentava ser caixa de alguma coisa. o pai tem uma câmera fotográfica.]

carla: e então, onde vocês acham que eles vão entrar?
aluna 1: cinema!
aluno: cinema!
aluna 2: é não, tia, é no zoológico! olha, o pai tá com uma câmera!
carla: hum, é verdade... será que é mesmo no zoológico?
aluno: ouxe, tia, claro que pode ser no cinema!
carla: mas, no cinema, com uma câmera?
aluno: é. não é uma câmera fotográfica. é câmera de filmar. ele vai filmar a tela do cinema e depois piratear o filme pela internet.
carla: ...

onde será que esses pirralhos aprendem essas coisas pelamordedeus?

by j. #

vai um chocolate quente?

6.3.06
calor. caloooor.
incrível ver notícias do frio que faz na europa, e morrer de calor aqui no brasil.

isso tudo me lembra os tempos de colégio, quando estudei o determinismo geográfico. o argumento dessa teorias é que condições geográficas e climáticas influenciam o temperamento psicológico dos indivíduos, o que, por sua vez, molda a cultura e sociedade em que estes vivem. climas tropicais deixam as pessoas preguiçosas e promíscuas, enquanto mudanças de temperatura em latitudes medianas tornam as pessoas intelectualmente desenvolvidas.
é uma teoria um pouco radical, e preconceituosa.

mas não creio que eles estava completamente equivocados.

alguém tem vontade de trabalhar nesse calor dos infernos? quem é que consegue pensar quando a única coisa que dá vontade é de ir para a praia e tomar cerveja?

by j. #

azul

1.3.06
calor. tédio.

fui para a piscina, me deitei na bóia e fiquei tomando sol, olhando para o céu. ele estava azul, azul, cor de lápis de cor azul.
e eu fiquei imaginando se todo mundo vê o céu no mesmo tom d azul-cor-de-lápis-de-cor-azul que eu vejo.

então eu fiquei enjoada com o balanço da piscina.

by j. #