um ônibus, muitas pessoas
7h30. sexta-feira, 23 de setembro de 2005. parada de ônibus do hospital das clínicas. linha: 090 shopping/cdu.
entro no ônibus. droga, não tem mais assento vazio. tudo bem, não é possível que não vague um assentozinho no percurso. ô pensamento idiota, meu deus.
me dou conta da merda, eita, ontem tava lotado, a sorte é que eu tava sentada. putaquepariufudeu. tá bom, não vaga assento, mas também não é possível que fique assim tão cheio.
o ônibus vai parando as pessoas vão entrando. e entrando. e começa a ficar cheio. e cheio. e mais cheio. lotado. ó céus. de onde cargas d'água surgiu tanta gente?
não pára de entrar gente. a galera vai se espremendo, eu me irritando. poha, será que esse povo não se toca que não cabe mais gente aqui não? não, nem um pouquinho.
começo a imaginar que deve ter alguma câmera de vídeo no ônibus, já sei, estamos numa tentativa brasileira de entrar pro guiness. a maior quantidade de gente dentro de um ônibus do mundo.
e o motorista continua parando. e mais pessoas entram (ou pelo menos tentam). ai meu deus, se alguém vomitar aqui dentro vai ser o caos. merda. e se um epilético resolver ter convulsões? e se um psicopata tirar uma arma e sair atirando em todo mundo? ih, tô fudida.
minha gente, pelamordedeus, dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, parem de tentar desrespeitar a física!
calor. ai, que inferno. não, inferno não. o inferno não pode ser tão ruim assim. o inferno é esse shopping/cdu. que pecados tão horríveis eu cometi pra pegar esse ônibus?
penso que até as sardinhas tem mais espaço na lata em que vivem.
então, já perto de onde eu desço, o ônibus começa (é co-me-ça!) a esvaziar - ou seria desencher? só na minha parada e na anterior dois terços das pessoas descem. entre elas, eu. imaginando quão boa seria a vida se eu tivesse um carro.
entro no ônibus. droga, não tem mais assento vazio. tudo bem, não é possível que não vague um assentozinho no percurso. ô pensamento idiota, meu deus.
me dou conta da merda, eita, ontem tava lotado, a sorte é que eu tava sentada. putaquepariufudeu. tá bom, não vaga assento, mas também não é possível que fique assim tão cheio.
o ônibus vai parando as pessoas vão entrando. e entrando. e começa a ficar cheio. e cheio. e mais cheio. lotado. ó céus. de onde cargas d'água surgiu tanta gente?
não pára de entrar gente. a galera vai se espremendo, eu me irritando. poha, será que esse povo não se toca que não cabe mais gente aqui não? não, nem um pouquinho.
começo a imaginar que deve ter alguma câmera de vídeo no ônibus, já sei, estamos numa tentativa brasileira de entrar pro guiness. a maior quantidade de gente dentro de um ônibus do mundo.
e o motorista continua parando. e mais pessoas entram (ou pelo menos tentam). ai meu deus, se alguém vomitar aqui dentro vai ser o caos. merda. e se um epilético resolver ter convulsões? e se um psicopata tirar uma arma e sair atirando em todo mundo? ih, tô fudida.
minha gente, pelamordedeus, dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, parem de tentar desrespeitar a física!
calor. ai, que inferno. não, inferno não. o inferno não pode ser tão ruim assim. o inferno é esse shopping/cdu. que pecados tão horríveis eu cometi pra pegar esse ônibus?
penso que até as sardinhas tem mais espaço na lata em que vivem.
então, já perto de onde eu desço, o ônibus começa (é co-me-ça!) a esvaziar - ou seria desencher? só na minha parada e na anterior dois terços das pessoas descem. entre elas, eu. imaginando quão boa seria a vida se eu tivesse um carro.